terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Vento...



Vento gelado, cortante, feito de gumes de faca e de feridas no corpo. Sopro as mãos e não aquecem… Bolsos?! Não tenho! Romperam-se e esvaziei-me por eles, em ínfimas partículas derramadas pelo chão.


Já o sangue perdeu a cor e o interior se não veste de vermelho
Fiquei assim… vazia de mim… da cor do vento…

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