sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu...


Agora nascida
Deserto de mim
Meio perdida...

Princípio e fim!

Um dia destes...


Um destes dias, faço as malas e viajo
(talvez até vá sem malas)
Deixo o coração num canto...
Começo tudo de novo.
Aprendo as emoções, os sentimentos, os desejos...
Aprendo a escrever diferente!
Aprendo a deitar-te fora!!

Um dia destes... Liberto-me!

Coisas que não se explicam!



Visitei-a...
Talvez pela última vez naquele lugar...
Deixei-lhe a pureza das minhas lágrimas,
E a autenticidade de um enorme bem-querer.
Vou sentir falta de lhe ver o rosto!

(e não importa o que pensem... Sei que Sabe o que sinto!)

Continuaremos a encontrar-nos Naquela Folha de Outono...


Um beijo eterno

Segundos antes...


...DA MAGIA...
...DO FOGO...
...DO ENLACE...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Espero(-me)


Ancorei o peito...
Naufraguei...
Não pereci...

Espero-me à beira do Mar...

Chegarei na próxima onda!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um dia...


VAIS DESCOBRIR A VERDADE!!!

E VAI DOER!!!

"O" Grito...

Afagas-me os seios...
Sorves-me o ventre...
Enleias-me as mãos...

Soltas-me o grito...
Prendes-me a Alma...
Solta-se o grito...

Vem...


Mergulha comigo neste Mar de Amar,
com bolhas de carinho na enchente...
Onde arrefeço o desejo de me dar,
E onde a lembrança de Ti, Te faz presente!

Parabéns!


Faz tanto tempo esta Amizade...
Que hoje eu já nem sei,
se é o teu sangue que me corre nas veias...
Ou se é o meu que corre nas Tuas...
Sei apenas que sou feliz porque existes!

Um beijo em Ti minha AMIGA/IRMÃ

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Baloiço...


Ficou vazio o baloiço da minha infância
Lá longe...
Num tempo de feridas nos joelhos e mundo no olhar
Lá longe...
Num tempo de horas sem relógios e futuros demorados
Lá longe...
Num tempo que o tempo já esqueceu

Mas eu, que não sou o tempo...
Ainda lembro,
Aqui tão perto...
O baloiço da minha infância.

Silencio(sa)


Hoje é dia de ficar calada,

De ouvir o silêncio...

De aprender com ele...

Hoje... É dia de ser noite!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Adormeço...


...A preto e branco
Num mundo cheio de cor
...Calada
Num mundo cheio de sons
...Frágil
Num mundo cheio de vida
...Sonhando
Num mundo vazio de sonhos

Metamorfoses

Sonhamos... Amamos... Perdemos... Perdemo-nos!!

FIM

domingo, 23 de novembro de 2008

Caminho...

..Descalça, pela linha da vida.
Preciso sentir-lhe o toque...
Sentir-lhe o pulso...
Sentir-lhe a força...
Sigo tranquila.
Sei que lá mais à frente,
Antes da última curva...
Esperam por mim,
Uns sapatos de cetim...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Calem-se!


Os que vomitam traição
Os que destilam veneno
Os que cospem mentira
Os que respiram egoísmo
Os que disseminam dor
Os que exalam cobardia
Os que jorram cinismo
Os que transpiram ódio
Os que arremessam pedras


DEIXEM O MUNDO EM SILÊNCIO!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Será que...

Se "morre" porque se é Anjo
ou
Se é Anjo porque já se "morreu"??


(O que surgiu primeiro... A asa ou a flecha?)

E quando...


...A aranha penteia os longos fios do seu cabelo
Desfaz-se a teia...
Aquieta-se a Alma...
Acorda o olhar...
Ressuscita o Sol...

Sem que nunca tivesse morrido!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Azul...


Subindo encostas...
Galgando pedras...
Pulando charcos...

A caminho do Azul...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Verão...


O Sol a aquecer-me o corpo...

O Mar a beijar-me os pés...

Horizonte...


Para lá do horizonte,
derrama-se o Mar em cascata...
E adormece tranquilo,
do outro lado do mundo...
Sonhando... sonhando
E eu... adormeço aqui...
Com o Mar a pairar na Alma,
e o sal a pairar nos olhos.
Do lado de cá do mundo...
Sonhando... sonhando

Em-grande-ser

Semear a árvore...
Calcar a semente...
Esperar que agigante...
Transformar-me em folha...

Morrer de pé!!

Vida é...


Escola
Lousa preta
Giz colorido
Apagador

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eu... comigo


Perfeita dualidade

Infinito sentir

(Des)coberta de emoções

Eu... Comigo
E nada mais

Vulto...


De ti, recordo apenas o vulto
E mesmo esse... já esbatido.
Pousei a culpa no choro...

E afinal...

Não me chovem mais os olhos
E de ti... recordo apenas o vulto
Esbatido...
Desmaiado...

sábado, 15 de novembro de 2008

Gotas de chuva...


Pedaços soltos de mim,

Que perdi no Mar... E que o Céu achou.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Eterno...



...É o tempo que fica para lá deste momento.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Só assim...


Deixa-me ficar assim... enovelada em mim...
A consumir a vida...
A entender o peito...
Só assim... Só mais um pouco...
A consentir a paz...
A vigiar a alma...
Só assim... sem estremecer...
E depois...

Volto a nascer.

Hoje...


... Estou assim...

... Em quarto crescente!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Da cor da Tua pele...



...Semeia-me no peito espigas de prazer
Rega-as com a frescura do sorriso
Aquece-as com o brilho do olhar
Depois... fá-las crescer...
Estéreis de dor
Fecundas de sonhos


Da cor da tua pele...

Leve...


Fogem-me as palavras dos dedos, correndo, brincando, contorcendo-se por entre os desatinos da alma. Corro a agarrá-las. Recolho uma, depois outra, para aleatoriamente as degustar, as devorar, num jogo de sabores inigualáveis.
Sinto-lhes o peso, o cheiro, a cor... Inebrio-me nesta dança de palavras. Dou-me a elas, dão-se a mim... Uso-as para me "contar", para me estatelar neste pedaço de ecrã. Usam-me para lhes dar vida, para se sentirem amadas...

E, nesta troca justa de afectos, faço-me gente, faço-me grito, faço-me leve...

É triste...


Triste, não é adormecer o passado
triste é olhá-lo com desprezo e fingir que não existiu

Triste, não é deixar de amar
triste é dizer que nunca se amou

Triste, não é procurar felicidade noutro sítio
triste é fingir que nunca lá se morou

Triste, não é dispensar a Ceia de Natal
triste é cuspir em todas elas

Triste, não é já não querer presentes
triste é dizer que com eles nos quiseram comprar

Triste, não é lutar por quem queremos
triste é fazer-lhes crer que são os primeiros

Triste, não é deixar de falar
triste é comportarmo-nos como se nunca tivessemos falado

Triste, não é desenlaçar as almas
triste é esquecer que temos uma

Triste, não é dizer adeus
triste é dizer adeus por escrito

Triste, não é deixar cair a lágrima
triste é não saber o que é a lágrima

Triste, não é deixar os outros sem palavras
triste é não termos palavras para lhes dizer

Triste, não é virar a cara aos afectos
triste é tratá-los como lixo

Triste, não é olhar à volta e ver o vazio
triste é saber que fomos nós que o fizemos

Triste, não é ficar sozinho
triste é perceber que mandámos todos embora

Triste (ou talvez não)
É saber que quem trata assim o passado
fará no futuro o mesmo... com o presente!!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A Ti...


Vens...
E desarrumas-me o Corpo
Vais...
E acomodas-me a Alma
E...
No tempo que medeia essas "viagens"
É tão bom...
Saber-te aí!
É tão bom...
Saberes-me aqui!
Adoro-te sabias??

Sen(ti)dos...



Ouço-(me),
No peito o Mar
Sinto-(me),
Na pele Frescura
Provo-(me),
Na boca o Sal
Inalo-(me),
A Maresia pura
Olho-(me),
Na Maré sem fim

Eu...
Concha de Mim.


Calo-me...


... E fortaleço-me no silêncio das palavras que não digo.


... Até que deixe de senti-las...
... Até que morram em mim...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Abraça-me...


ASSIM...


(Consegues???)

Faz de conta...


Que acordei sem sono
que tomei um bom pequeno-almoço
que não tive de tomar um comprimido
que não tomei banho de água fria, porque não faltou o gás
que não me esqueci da chave do carro e não tive de voltar a casa
que a caixa multibanco tinha dinheiro
que não enfrentei trânsito para chegar ao trabalho
que não vi um animal morto na estrada
que não ouvi a sirene de uma ambulância
que não cheguei atrasada ao trabalho
que não ouvi lamentações dos colegas
que a máquina do café tinha açucar
que tenho tanto para fazer que os minutos não parecem horas
que não são apenas 10:30 h da manhã

E não tive que fazer tanto de conta...
(Há dias do caraças!!)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sinto-(me) ...


Perco-me no silêncio dos sentidos

Sinto-me...

Silencio-me...

Subtraio-te...

Depois de Ti...


Segue o curso do rio, e encontra-me no Mar...
Metade de mim, já lá está!
A outra metade...
...Na iminência de chegar!



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Les uns et les autres...


... Uns não merecem Tanto

... Outros, não merecem tão pouco

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Outono...


E passam os dias, desencontrados de mim, neste Outono de sentir...

E chegam as noites, já depois de mim, neste Inverno de esfriar.

Tenho pressa...

Misturo o tempo que passa com a urgência de esquecer, adianto o relógio da Vida numa vontade desenfreada de chegar mais rápido... e dou por mim girando, rodopiando à volta de mim, numa velocidade estonteante que me nauseia e me ajuda a deitar fora o lixo da existência...

Devagar... Devagar...


(... e eu tenho tanta pressa...)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Refúgio


É na minha imaginação, onde não permito invasões e só albergo o que quero, que tudo acontece...

E lá, jamais alguém me ceifará o sonho!!