terça-feira, 11 de novembro de 2008

Leve...


Fogem-me as palavras dos dedos, correndo, brincando, contorcendo-se por entre os desatinos da alma. Corro a agarrá-las. Recolho uma, depois outra, para aleatoriamente as degustar, as devorar, num jogo de sabores inigualáveis.
Sinto-lhes o peso, o cheiro, a cor... Inebrio-me nesta dança de palavras. Dou-me a elas, dão-se a mim... Uso-as para me "contar", para me estatelar neste pedaço de ecrã. Usam-me para lhes dar vida, para se sentirem amadas...

E, nesta troca justa de afectos, faço-me gente, faço-me grito, faço-me leve...

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