terça-feira, 25 de novembro de 2008

Baloiço...


Ficou vazio o baloiço da minha infância
Lá longe...
Num tempo de feridas nos joelhos e mundo no olhar
Lá longe...
Num tempo de horas sem relógios e futuros demorados
Lá longe...
Num tempo que o tempo já esqueceu

Mas eu, que não sou o tempo...
Ainda lembro,
Aqui tão perto...
O baloiço da minha infância.

2 comentários:

Anónimo disse...

tantos momentos
belas recordações
doce inocência
que saudade
beijos

Anónimo disse...

Tenho saudades de tudo…
Lugares, momentos,
Tempo que já não volta.
Odeio-te tempo,
Que me tiras-te a inocência,
Queria tanto acreditar,
Em tudo aquilo que acreditava,
Mas o tempo matou a criança,
Criança que tento ser.
Sinto que me devoram a alma,
Sei que és tu...tempo,
Ladrão, que me roubas-te a infância.
Desafio-te a cada momento,
Com a espada da lembrança,
E o escudo da esperança.
Mas sei que acabarás por vencer,
Que a batalha apenas depende de ti.
Dizem que o tempo cura,
Mas na minha opinião mata,
Passas tão depressa,
Que não esperas por ninguém,
Injusto, corres, voas,
Espero que me deixes amar,
Que me deixes viver,
Espero que um dia...
Me deixes compreender-te,
Tempo.

Poesia de Jorge Eloi