segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Quero-te!


...No arrepio do corpo
...No calor do peito
...Na imensidão da alma

Quero-te sem reticências
Quero-te e ponto (de exclamação)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O despertar...


De mão sonolenta e pesada calava o despertador, cujo som metálico e frio, enchia o quarto. Anunciava-se a hora do afastar dos corpos, e eu, com uma vontade que contrariava o tempo, deixava o doce e cálido aconchego dos teus braços, e ainda dormente, ajeitava-te a roupa e pousava-te um beijo no rosto. Um beijo que recebias com “aquele” encolher de ombros , de quem gosta de ser mimado. E ali ficavas, na fronteira que separa o sono do acordar, durante o tempo do meu duche, quase sempre rápido, para que sobrasse tempo para Ti.
Era então chegada a hora do teu despertar, e eu, ainda de toalha enrolada no corpo, entrava no quarto, devagar… e acordava-te…
Substituía-se o som metálico e frio, pela voz suave com que te dizia: “Acorda Amor”, e pelos beijos quentes com que te brindava o rosto. Enchia-se o quarto de carinho… E Tu, carinhosamente… Despertavas!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Partilha...


Abro a janela do peito, e ofereço o Sol ao mundo

Porque hoje...

Todo o Sol me está por dentro!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Entrega!

Assim, me entrego ao teu abraço
Desnuda... Inteira... Eterna...
E nasce um jardim
...no meio de mim...

domingo, 18 de janeiro de 2009

A distância do olhar...


Espreguiço o olhar no horizonte,
Que hoje, o nevoeiro empurrou para mais perto
E descubro que afinal há dias, em que o horizonte é já ali…

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

...


Emergir de Ti e subir...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Contadora de histórias...


"Conta-me uma história", pedias-me com música na voz, enquanto te aninhavas no meu peito…. E eu, percorria a imaginação e com ela inventava uma história que invariavelmente começava com: “Era uma vez”…. Depois, em voz baixa para não te despertar e dedos de carinho com que te alisava os cabelos, ia inventando, um a um, os personagens de uma história de encantar, a que dava sempre um final feliz. (Não queria que partisses para os teus sonhos com a ideia que também há histórias com finais menos felizes) … Queria que dormisses um sono tranquilo e por isso te dizia sempre: “Dorme em paz amor, que eu tomo conta do teu sono”… E tu lá ias, pousando serenamente nos braços de Morfeu, e no meu peito “abandonavas” o teu corpo, que se tornava mais pesado lentamente. Quero acreditar que sonhavas com os personagens das histórias que te contava, mas nunca saberei ao certo, porque o mundo dos sonhos de quem dorme, é um mistério que apenas pertence ao próprio. E eu sempre respeitei o teu mundo…
Foi há quanto tempo tudo isto? Um ano, dez anos, cem anos? Que importância tem o tempo, se ainda hoje todas as histórias de “embalar” começam com: “Era uma vez”… E terminam com finais felizes?
Ainda que passem mais cem anos… E que eu deixe de existir…


“Era uma vez…”

Ondas da Alma...

Sento-me à chuva e invento um Mar só meu…
Feito de sonhos azuis que me inundam a Alma
E de desejos salgados que me correm nas veias
Um Mar só meu…
Um Mar de mim…


(porque quero sonhar, sonhar muito, sonhar tudo, sonhar sempre)

Linhas sentidas...


Olhou no espelho… viu-se inteira! E apesar de ter notado no rosto, mais uns sulcos abertos pelo arado do tempo, gostou do que viu.
Catalogou cada um desses sulcos, e soube que mais não eram do que uma espécie de mapa dos sentires. Orgulhou-se do passado, e sorriu…
Afinal, sobrava-lhe ainda muito espaço p'ra sentir…
Muitos mapas p'ra escrever!


(Porque as emoções só findam quando a vida morre)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Perseverança...


Arde a Alma em tons de verde
E paciente espera à janela,
Que a chuva acabe…

sábado, 10 de janeiro de 2009

oD ossevA


Era uma história sem história,
Perdida talvez… numa Era, que não era de fingir.
O cavalo, que não era branco, chegava sem príncipe,
E a Bela, que não era bela, despertava para sempre…


(Porque tudo tem um avesso)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

E...


... Entre o aqui e o agora...
Sempre sobrará um espaço...
Sempre sobrará um tempo...


Para ser feliz

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Tenho...


...Um Gato a Preto e Branco...
Que me trouxe cor à vida


:)




(Não é uma gracinha?...)

Um dia na vida da Vida... (post 100)



Calçou os ténis e saiu em passos seguros, sem pressas ou atrasos, sentindo sessenta segundos por minuto. Nem mais, nem menos…
O tempo era real, como real era o Mar onde pousava o olhar, ou as gaivotas que lho faziam voar.
Sentia o calor ameno de um sol de Inverno que visitara o céu, e que a espreitava por entre nuvens de branco e doce algodão. Também o vento estava presente, suave e gentil brincava-lhe entre os cabelos, que usava soltos.
Passeou junto ao Mar durante horas, sentindo em cada hora sessenta minutos… O tempo continuava real.
Plena de azul e sal, subiu a serra… Percorreu caminhos de terra, ladeados de árvores que abraçavam o céu. Ouviu a canção dos pássaros e o hino fresco das nascentes que desciam pelas encostas beijando as pedras. Folhas secas e galhos inertes gemiam sob os seus pés, pedindo clemência. Fez-se leve para lhes poupar a dor…
Plena de Natureza, voltou a casa… Tinha passado um dia em que sentiu vinte e quatro horas. Nem mais, nem menos…
Chegou sem pressas ou atrasos, sem fadiga ou preguiça, sem altivez ou submissão, apenas convicta do seu valor.
Sabia que algumas vezes teria de deixar os ténis e equilibrar-se em saltos finos e longos…
Pois que assim fosse! Nada é imutável… Nada é linear…
E a VIDA, esta VIDA de que falo, sabia-o!

(Talvez tudo não passe de uma questão de calçado)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Intimidades...


Guardo-te na intimidade de mim

Como se eu fosse casa…
E tu botão…
Como se tu fosses flor…
E eu jardim…

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Evasão...


É banho de lua crescente
É um quase-frio que me arrepia
É um evadir-me de mim, ir na torrente
É nas estrelas encontrar a calmaria

domingo, 4 de janeiro de 2009

Utopia...


Mergulho na quimera de existir,
Para que o Mar seja o Mundo em que adormeço…
E o Mundo, um Mar que acorde em mim.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Aos amigos e visitantes...


Quando iniciei este blog, que tem aliás muito pouco tempo, fi-lo pelo prazer da escrita e também, de alguma forma, para deixar de o fazer em pequenos papeis que acabava por deixar num canto e inevitavelmente perder. Não nego também (nem me envergonho de o dizer) que o comecei numa fase complicada da vida, e que o mesmo, para além de me dar um imenso prazer (ou talvez por isso mesmo), serviu também para alguns “desabafos” da Alma, só possíveis a quem tem sentimentos.
Fiquei feliz por cada comentário Vosso, uns dando-me “força”, outros mostrando que compreendiam, e até partilhavam do que escrevi. Pode a escrita não ser perfeita, nem a isso tenho pretensões, mas é seguramente uma escrita que vem de “dentro”.
Os comentários de outros Blogger’s estão obviamente identificados, e os outros, embora anónimos, identifico-os eu… Sei exactamente de quem são!
Até que há uns tempinhos atrás, começaram a “aparecer” comentários anónimos, de índole jocosa e ofensiva, que eu obviamente não aprovei e que pretendiam seguramente perturbar-me a paz.
Ora, como não estou para me dar ao trabalho de os ler para depois apagar, e como não pretendo (pelo menos para já) deixar de escrever, sou forçada a não permitir mais comentários anónimos. Tenho obviamente pena, por não poder continuar a receber comentários daqueles que não estando registados me acarinharam e respeitaram, mas, esses terão concerteza outra forma de "chegar a mim"…

Deixo um beijo e um sorriso a todos os que aqui passaram, e que, gostando ou não do blog, o respeitaram.

Agradeço a todos esses!!

Obrigada :)

Excelente 2009