sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Meu Filho, Meu Tesouro!

Lembro-me tão bem daquele dia, e do impacto que o eco do Teu primeiro choro causou na minha vida.
O meu “boneco” já não era de borracha, cuidar dele já não era um faz-de-conta, e afinal… eu já não era uma “criança”.
Tinha, sobre o meu peito, a Vida que tinha gerado, e sob o meu peito um coração a “rebentar” de Amor. De uma nova, pura e incondicional forma de Amar.
E quando os Teus olhos, do azul mais lindo que já vi, pousaram nos meus, e a Tua pele macia tocou a minha, Tu, que havias saído de mim, (re)entraste por todos os poros do meu corpo.
A partir dali, soube que tudo mudaria...
E mudou!
Lembro-me das histórias de família que criei... do Teu cheiro a bebé que me transportava para um aconchego até então desconhecido... Da responsabilidade de deter nas minhas mãos o "cuidar" de uma vida, que sendo Tua, era minha...
Cuidei, cuidei como soube e pude! Talvez não tenha sabido tudo, talvez pudesse mais... Talvez...
Hoje, quase consigo ver nas Tuas costas um par de asas que abres para voar "sozinho", e a par do orgulho que sinto pela Tua maioridade, não consigo deixar de sentir uma tremenda nostalgia… Nostalgia daquele tempo de sonhos.
Mas os Teus olhos continuam azuis (do azul mais lindo que já vi), a Tua pele continua macia, e os meus poros, ah… os meus poros… Continuam repletos de Ti!
Hoje, só quero que persigas os Teus próprios sonhos, e os alcances. Que sintas, todos os dias da Tua vida, o equivalente à felicidade que eu senti em alguns dias da minha…

Sobretudo, no dia em que nasceste!

Parabéns meu Amor Maior!