É banho de lua crescente
É um quase-frio que me arrepia
É um evadir-me de mim, ir na torrente
É nas estrelas encontrar a calmaria
É um quase-frio que me arrepia
É um evadir-me de mim, ir na torrente
É nas estrelas encontrar a calmaria
Dispo-me do invólucro que é meu corpo... E deixo que a Alma me comande os gestos!
2 comentários:
O meu leito é um berço de mim
Onde mergulho e me escondo
É um perfume, uma cor, um jardim
Um vulcão, sangue e estrondo
Uma corrente no tempo abraçado
Uma manta quente que arrepia
O meu leito presente, futuro, passado
Onde navega a minha alma e a poesia
Gritos e canções de embriaguês e amor
Telas de palavras sempre ao meu jeito
Perco-me e encontro-me; no prazer e na dor
De tanto ser eu assim, no meu leito...
mergulhar nesse imenso universo é tão bom!
Enviar um comentário